segunda-feira, 19 de março de 2012

Dólar, a moeda mais querida de todas

  Ele é a moeda mais importante da economia mundial. Seus altos e baixos fazem qualquer investidor perder os cabelos. O dólar é, sem dúvida, a principal preocupação no mercado financeiro. Ainda mais agora, quando a economia mais forte do mundo está passando por uma de suas piores crises. 
  O dólar dos Estados Unidos (em inglês: United States dollar) é a moeda emitida pelos Estados Unidos da América, mas utilizada no mundo inteiro, tanto em reservas internacionais como em livre circulação em alguns países. Atualmente, a sua expedição é controlada pela Reserva Federal dos Estados Unidos.
  Na década de 40 ainda era complexo estipular o valor do dólar em relação às outras moedas em circulação, o que se tornou ainda mais difícil com as oscilações econômicas provocadas pela Segunda Guerra Mundial. Normalmente uma moeda é lastreada pelo ouro, e como os Estados Unidos já se destacava no cenário internacional, decidiu-se fixar um valor cotado em dólares para o grama de ouro.
  Este método foi largamente usado até o princípio dos anos 70, quando esta unidade monetária já se encontrava abalada se comparada à sua cotação inicial. Assim, ele passou a não ser transformado diretamente em ouro, a partir de 1971 nasceu então o câmbio flutuante, na esteira da velocidade moderna das transações comerciais e do desenvolvimento tecnológico incessante que marcam os nossos dias. Este contexto provocou o aparecimento do Forex – o Foreign Exchange, Mercado Internacional de Divisas. Nele se realizam permutas entre bancos poderosos, bancos centrais, multinacionais, governos, entre outros.
  No ano de 2007, amadureceu nos EUA, a chamada crise imobiliária, tecnicamente referente a crise de crédito nos EUA. No início dos anos 2000, comprar um imóvel tornou-se tarefa mais fácil, pois durante o governo de George W. Bush, os juros do financiamento imobiliário estiveram fixados em torno de 2% ao ano, o que tornou o crédito de compra de imóvel acessível à população de renda mais baixa.
  O mercado imobiliário ficou aquecido, mas com o aumento dos juros, muitos mutuários por não terem condições de pagar, entregaram os imóveis. Começou então a sobrar imóvel no mercado, gerando baixa do preço dos mesmos. No fim, as financiadoras ficaram com os imóveis de valor baixo e sem dinheiro necessário (que planejavam receber) para pagar os títulos de investimentos.
As empresas financiadoras resolveram jogar os títulos de investimento imobiliário na venda da bolsa de valores, o que espalhou a crise para mercados de todo mundo. O FMI reconheceu que a turbulência financeira que iniciou no verão de 2007, se transformou em crise completa, e que tal fato desencadeia um declínio acentuado na atividade econômica nos EUA, sob probabilidade de longa recessão. No dia 15 de setembro de 2008 o banco americano Lehman Brothers anunciou a concordata, marcando o ápice da crise.
O Senado e a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovaram o plano de resgate dos mercados, apresentado pelo governo Bush, prevendo ajuda de 700 bilhões de dólares aos bancos quebrados do país. A União Européia  reuniu esforços em conjunto para estatizar ou manter o crédito bancário entre os bancos europeus, os resultados projetam uma recuperação lenta e um mercado de investimento instável até 2010.



 Infelizmente nenhum dos projetos deram certo e a economia dos estados unidos continua em crise, porém não restam dúvidas quanto a potencia do dólar. Investimentos, compras, ações, tudo está envolvido com a cotação dessa moeda nos mercados. Na atual conjectura econômica, entender o humor e o comportamento dessa moeda pode ser decisivo para não falir nem ter surpresas desagradáveis com o vai e vem das bolsas mundo afora.
 

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