Ele é a moeda mais importante da economia mundial. Seus altos e baixos
fazem qualquer investidor perder os cabelos. O dólar é, sem dúvida, a
principal preocupação no mercado financeiro. Ainda mais agora, quando a
economia mais forte do mundo está passando por uma de suas piores
crises.
O dólar dos Estados Unidos (em inglês: United States dollar) é a moeda emitida pelos Estados Unidos da América, mas utilizada no mundo inteiro, tanto em reservas internacionais como em livre circulação em alguns países. Atualmente, a sua expedição é controlada pela Reserva Federal dos Estados Unidos.
Na década de 40 ainda era complexo estipular o valor do dólar em
relação às outras moedas em circulação, o que se tornou ainda mais
difícil com as oscilações econômicas provocadas pela Segunda Guerra Mundial. Normalmente uma moeda é lastreada pelo ouro,
e como os Estados Unidos já se destacava no cenário internacional,
decidiu-se fixar um valor cotado em dólares para o grama de ouro.
Este método foi largamente usado até o princípio dos anos 70, quando
esta unidade monetária já se encontrava abalada se comparada à sua
cotação inicial. Assim, ele passou a não ser transformado diretamente em
ouro, a partir de 1971 nasceu então o câmbio flutuante, na esteira da
velocidade moderna das transações comerciais e do desenvolvimento
tecnológico incessante que marcam os nossos dias. Este contexto
provocou o aparecimento do Forex – o Foreign Exchange, Mercado
Internacional de Divisas. Nele se realizam permutas entre bancos
poderosos, bancos centrais, multinacionais, governos, entre outros.
No ano de 2007, amadureceu nos EUA, a chamada crise imobiliária,
tecnicamente referente a crise de crédito nos EUA. No início dos anos
2000, comprar um imóvel tornou-se tarefa mais fácil, pois durante o
governo de George W. Bush,
os juros do financiamento imobiliário estiveram fixados em torno de 2%
ao ano, o que tornou o crédito de compra de imóvel acessível à população
de renda mais baixa.
O mercado imobiliário ficou aquecido, mas com o aumento dos
juros, muitos mutuários por não terem condições de pagar, entregaram os
imóveis. Começou então a sobrar imóvel no mercado, gerando baixa do preço dos
mesmos. No fim, as financiadoras ficaram com os imóveis de valor baixo e
sem dinheiro necessário (que planejavam receber) para pagar os títulos de investimentos.
As empresas financiadoras resolveram jogar os títulos de investimento imobiliário na venda
da bolsa de valores, o que espalhou a crise para mercados de todo
mundo. O FMI reconheceu que a turbulência financeira que iniciou no
verão de 2007, se transformou em crise completa, e que tal fato
desencadeia um declínio acentuado na atividade econômica nos EUA, sob
probabilidade de longa recessão. No dia 15 de setembro de 2008 o banco
americano Lehman Brothers anunciou a concordata, marcando o ápice da crise.
O Senado e a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovaram o
plano de resgate dos mercados, apresentado pelo governo Bush, prevendo
ajuda de 700 bilhões de dólares aos bancos quebrados do país. A União Européia reuniu esforços em conjunto para estatizar ou manter o crédito bancário entre os bancos europeus, os resultados projetam uma recuperação lenta e um mercado de investimento instável até 2010.
Infelizmente nenhum dos projetos deram certo e a economia dos estados unidos continua em crise, porém não restam dúvidas quanto a potencia do dólar. Investimentos, compras,
ações, tudo está envolvido com a cotação dessa moeda nos mercados. Na
atual conjectura econômica, entender o humor e o comportamento dessa
moeda pode ser decisivo para não falir nem ter surpresas desagradáveis
com o vai e vem das bolsas mundo afora.
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